DICAS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A DENGUE

DICAS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A DENGUE
DICAS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A DENGUE

DENGUE MATA. A LUTA É DE TODOS, CAMOCIM SEM DENGUE.

DENGUE MATA. A LUTA É DE TODOS, CAMOCIM SEM DENGUE.
DENGUE MATA. A LUTA É DE TODOS, CAMOCIM SEM DENGUE.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

CASOS DE DENGUE CONFIRMADOS EM 2012






RELATORIOS DAS ATIVIDADES DE UBV (BLOQUEIOS DE CASOS DE DENGUE) 2012

BOA ESPERANÇA



BRASILIA

CENTRO

CRUZEIRO


NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


PRAIA, SÃO JOÃO(RODAGEM DO LAGO)


SÃO FRANCISCO,OLINDA E LAGO SECO












RELATORIOS DE LEISMANIOSE

TRABALHOS REALIZADOS NO CONTROLE DA LEISHMANIOSE VICERAL NOS CASOS POSITIVOS E ROTINEIROS EM CAMOCIM





  Leishmaniose

Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão:

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.

Sintomas:

- Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

 

Prevenção:

- evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
- fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
- evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
- utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
- usar mosquiteiros para dormir;
- usar telas protetoras em janelas e portas;
- eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento de casos humanos.

Diagnóstico e Tratamento:

  O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.

IMPORTANTE
  •  Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. 
  • As informações disponíveis neste blog possuem apenas caráter educativo.




quarta-feira, 1 de junho de 2011

Coordenação de Endemias e Zoonoses apresenta números do combate à Dengue

Centro, Brasília, Cruzeiro, São Pedro, Olinda, Praia e Jardim das Oliveiras, segundo a Coordenação de Endemias e Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, foram os bairros que apresentaram maior número de infestação predial do mosquito da dengue, durante os três primeiros ciclos de visitas domiciliares realizadas pelos Agentes de Endemias.
Até o momento, o sistema local de saúde notificou 413 casos suspeitos de Dengue, sendo que 20 já foram confirmados laboratorialmente (15 na zona urbana e 5 na zona rural). Segundo a investigação epidemiológica da Coordenação de Endemias, as pessoas da zona rural vitimadas pela dengue foram picadas pelo mosquito Aedes Aegypti na zona urbana de Camocim ou em cidades vizinhas.
O índice de infestação predial (IIP%) de Camocim não ultrapassou a marca de 1,5% no período mais chuvoso, evitando uma transmissão mais intensa do vírus da Dengue. No 1º ciclo de visita domiciliar o IIP% foi de 1,31%. No 2º ciclo subiu para 1,41% e está encerrando o 3º ciclo com um índice em torno de 0,7%. “Estes resultados colocam o nosso programa de controle da Dengue em um patamar bem acima da maioria dos municípios cearenses, e de outras unidades da federação, e é fruto de um trabalho planejado, bem executado, supervisionado, árduo, persistente e inovador. Toda a equipe de Endemias e Zoonoses de Camocim está de parabéns, bem como a Secretária de Saúde e o Prefeito Municipal que não mediram esforços para suprir as necessidades operacionais da coordenação”, comenta Dr. Osvaldo Pereira, Veterinário e Coordenador do Departamento de Endemias e Zoonoses.
        O programa de controle da Dengue desenvolvido pelos Agentes de Endemias de Camocim funciona durante todo o ano, com ações de bloqueios de casos suspeitos, mapeamento dos focos, monitoramento semanal de todos os focos e dos imóveis circunvizinhos, monitoramento semanal de pontos estratégicos e recolhimento semanal de pneus. A Coordenação de Endemias realiza ainda a sensibilização da comunidade através da entrega de uma carta alerta aos donos de imóveis positivos, produzida em parceria com o Ministério Público, através do Promotor Dr. Hugo, e a realização de mutirão de limpeza em períodos mais críticos de infestação predial, em parceria com o TG.

terça-feira, 31 de maio de 2011

CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA DE CÃES E GATOS 2011


Será realizada no período de 02 de julho a 06 de agosto, o dia “D” será no sábado dia 02/07. De acordo com o nosso último censo de cães e gatos realizado no 2º semestre de 2010 (11.000 cães e 6.000 gatos), deverão ser vacinados em torno de 10.500 cães e 5.700 gatos em nosso município para uma cobertura de 95% da população, isso levando em conta os resultados das últimas campanhas (2008 e 2009) quando cobrimos em torno de 90% da população. Esperamos a colaboração de toda comunidade, sobretudo no dia “D” pois todos os animais estão com a vacinação atrasada, já que não houve campanha em 2010 por determinação do MS. Animais que tenham 2 meses ou mais de vida deverão ser vacinados. Após a 1º dose os primo vacinados deverão procurar a sala de vacina após 60 dias para dar o reforço. A raiva é uma zoonose fatal e representa um grande desafio para a sociedade moderna, é inadmissível que pessoas morram por contrair raiva, principalmente de cães e gatos, já que existe a vacina gratuita para esses animais que deverão ser vacinados anualmente. Existe ainda o risco de transmissão de raiva através de animais silvestres (sagüis, raposas, marsupiais, morcegos, etc.), por ser um ciclo diferenciado e sem vigilância esses tipo de transmissão deve ser evitado, desta forma a comunidade deve evitar o convívio com qualquer mamífero silvestre, e caso venha a ser agredido por qualquer animal silvestre ou doméstico, deve-se lavar o ferimento imediatamente com a água e sabão e procurar em seguida o atendimento médico para realizar o tratamento profilático, em toda rede pública de saúde há disponibilidade de vacinas e soros contra a raiva, portanto podemos evitá-la de forma responsável e humana. A comunidade também deve comunicar ao setor de zoonoses qualquer atitude suspeita em animais de criação ou companhia, os principais sintomas da raiva animal são: mudança de comportamento, o animal procura se esconder em locais escuros e calmos, agressividade, paralisias motoras, salivação abundante, apetite pervertida, desorientação, coma e morte.
Durante o mês de junho estaremos divulgando a campanha, os postos e etc. Na última campanha (novembro de 2009) disponibilizamos no dia “D”, 28 postos com 38 equipes de vacinadores, neste ano, como pretendemos aumentar ainda mais o nº de animais vacinados estaremos dispondo mais postos com mais equipes para dar mais conforto e possibilidades para toda população vacinar seus animais de estimação.
A raiva mata quando instalada no organismo das pessoas, más é facilmente evitada, vacine seu cão e gato e livre-se desse terrível mal.
Dr. Osvaldo Pereira de Sousa Filho
Médico Veterinário
Coordenador de Endemias e Zoonoses