DICAS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A DENGUE

DICAS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A DENGUE
DICAS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A DENGUE

DENGUE MATA. A LUTA É DE TODOS, CAMOCIM SEM DENGUE.

DENGUE MATA. A LUTA É DE TODOS, CAMOCIM SEM DENGUE.
DENGUE MATA. A LUTA É DE TODOS, CAMOCIM SEM DENGUE.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DEPARTAMENTO DE ENDEMIAS E ZOONOSES
28 DE SETEMBRO, DIA MUNDIAL DE COMBATE A RAIVA




CAMOCIM PARTICIPA DESSE EVENTO MUNDIAL

RAIVA é uma doença infecciosa que atinge todos os mamíferos, inclusive o homem, é uma ZOONOSE fatal, sua mortalidade é de quase 100%. Nenhuma outra doença infecciosa tem taxa de mortalidade tão elevada. Apesar da vacina, ainda morrem anualmente aproximadamente 70.000 pessoas em todo mundo.

COMO É TRANSMITIDA?                     
O vírus presente na saliva do animal infectado penetra no organismo da pessoa sadia, geralmente por meio de mordida, arranhão ou lambida em região lesionada;

O QUE FAZER SE FOR AGREDIDO?
·         Lavar o ferimento com água e sabão;
·         Procurar imediatamente o serviço de saúde;
·         Comunicar o fato ao setor de Zoonoses;
·         Manter o animal preso, em observação, no mínimo por 10 dias


Morcego Hematófago (Desmodus rotundus), transmissor da Raiva... Evite entrar em contato com qualquer morcego, principalmente se ele estiver caído no chão, inclusive durante o dia, ele pode estar com Raiva.

Saguis também podem transmitir a Raiva, evite criá-los em cativeiro, não dê comida, não brinque com eles, mantenha-se afastado deste animal silvestre...






Todos os cães e gatos devem ser vacinados contra a Raiva anualmente, a 1º dose deve ser dada no 3º mês de vida.

A RAIVA MATA, NÃO DESCUIDE, VACINE SEU ANIMAL, A VACINA É GRATUÍTA E TÊM O ANO TODO, PROCURE O POSTO DE VACINAÇÃO.
NO DIA 28 DE SETEMBRO, DISPONIBILIZAREMOS VACINAS EM TODOS OS POSTOS DE SAÚDE DA ZONA URBANA, CASO SEU ANIMAL NÃO TENHA SIDO VACINADO NA ÚLTIMA CAMPANHA, APROVEITE E LEVE-O ANTES DA CAMPANHA 2010


LEMBRAMOS QUE NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO TODOS DEVEM SER VACINADOS, INCLUSIVE OS QUE FOREM VACINADOS NESSE DIA 28 DE SETEMBRO DE 2010.

SITUAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DA RAIVA EM CAMOCIM
             
   A 3 (três) anos o setor de Endemias e Zoonoses de Camocim vem intensificando suas atividades de combate a Raiva. Em 2008 tivemos 1(um) óbito por Raiva, uma adolescente na localidade Pedra Branca (Zona Rural) adquiriu Raiva após ser agredida por um sagui com o qual a mesma brincava, infelizmente a família achou que nada aconteceria e a doença evoluiu até o final, após a mordida levaram-se 40 dias para o aparecimento dos primeiros sintomas, ou seja, esta morte certamente poderia ser evitada se a adolescente fosse tratada em tempo hábil. Após este trágico fato aumentamos as ações educativas a fim de sensibilizar a população quanto aos riscos de infecção a partir de animais silvestres, e mais, aumentamos extraordinariamente a cobertura vacinal de cães e gatos contra a Raiva, segundo nosso censo populacional de cães e gatos que é atualizado anualmente, estimamos que hoje a população de cães e gatos de Camocim (zona urbana e rural)  gira em torno de 17.000 animais (11.000 cães e 6.000 gatos).

Em 2008 foram vacinados:
Cães: 9.700, Gatos: 4.800, total 14.500 animais (85% de cobertura vacinal);

Em 2009 foram vacinados:
Cães: 10.223, Gatos: 5019, total 15.242 animais (90% de cobertura vacinal);
Há riscos de surtos de Raiva em cães e gatos em municípios com cobertura vacinal abaixo de 80%, Camocim, desde 2008, vem ultrapassando essa meta, no entanto sempre há o risco quando existem animais não imunizados, por isso é muito importante que os animais sejam vacinados anualmente, já que a vacina só imuniza por 1 ano.
As campanhas de vacinação até o ano 2007, em Camocim, segundo dados da SMS, não vinham atingindo a meta de vacinar no mínimo 80% da população, até porque, até então não se realizava o censo populacional de cães e gatos, desta forma não se sabia, aproximadamente, a quantidade de cães e gatos no município, más hoje estamos bem protegidos e estamos com o objetivo de aumentar ainda mais nossa cobertura nesse ano de 2010, a campanha, provavelmente será no mês de novembro e objetivamos vacinar acima de 90% da população de cães e gatos.
É super importante a contribuição da população, tanto para vacinar seus animais, como evitar o contato com animais silvestres, incluindo os morcegos, e o mais importante, ao ser agredido por qualquer animal, cão, gato e/ou animais silvestres, lave o ferimento com água e sabão e procure imediatamente o serviço de saúde, pois podemos evitar que a raiva se desenvolva.

DIA MUNDIAL DE COMBATE A RAIVA

  
        
DIA MUNDIAL DA RAIVA

         A missão do Dia Mundial da Raiva é aumentar a conscientização mundial quanto à raiva, promover a educação sobre o controle e a prevenção da raiva no nível local, e mobilizar e coordenar recursos para a prevenção da raiva humana e para o controle da raiva em animais.
         A primeira comemoração do Dia Mundial da Raiva ocorreu no dia 8 de setembro de 2007 com a participação de pelo menos 74 países e uma ampla variedade de eventos incluídos: clínicas de vacinação, conferências e seminários educacionais, cursos de extensão, exibições em museus e jardins zoológicos, desfiles, festivais, bailes, teatros com marionetes, marchas, corridas, e caminhadas com cães. Numerosos países realizaram eventos em cada estado. Em muitos países, os especialistas em raiva convocaram para discutir metas e planos pela prevenção e controle, e vários países iniciaram um Programa Nacional de Controle da Raiva para honrar este evento. As Faculdades de Veterinária ao redor do mundo também participaram deste esforço com 24 faculdades participando nos EUA e Caribe, 15 na Índia, 5 na Indonésia, vários no México, Peru, nas Filipinas, e em alguns países africanos. A partir do ano de 2008 a data começou a ser comemorada também no Brasil, no dia 28 de setembro, e desde então, vários eventos tem sido realizados.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

DOENÇA DE CHAGAS



A doença de chagas, ou mal de chagas, é uma doença transmissível causada por um protozoário parasita denominado Trypanosoma cruzi, popularmente conhecido por barbeiro, chupança, chupão, fincão, bicudo e procotó, dentre outros nomes.

O nome da doença foi dado em homenagem ao seu descobridor, o cientista brasileiro Carlos Chagas, que realizava uma campanha contra a malária no cicle de operários que trabalhavam na construção da Estrada de Ferro Central do Brasil, no norte de Minas Gerais, em 1909.

A doença é adquirida pela picada do barbeiro, que possibilita a entrada doTrypanosoma no sangue dos humanos a partir do ferimento da picada.

Os barbeiros costumam abrigar-se em locais próximo à fonte de alimento, podendo ser encontrados na mata, em ninhos de pássaros, na toca de animais, na casca do tronco de árvores, em montes de lenha ou embaixo de pedras.

São encontrados ainda em casas, escondendo-se nas frestas, buracos de paredes, camas, colchões e baús, podendo abrigar-se também em galinheiros, chiqueiros, currais e depósitos.

Os barbeiros se contaminam ao alimentar-se do sangue de animais infectados ou mesmo outros humanos contaminados pelo parasita, que se aloja no tubo digestivo do barbeiro e é eliminado nas fezes que o inseto deposita ao picar e sugar o sangue de humanos, infectando-os.

Mulheres gestantes contaminadas também transmitem a doença à criança por via intra-uterina.

Após a contaminação o período de incubação pode variar de 4 a 10 dias. Após este período surgem os primeiros sinais da doença, inicialmente no próprio local da picada, pois a área torna-se vermelha e endurecida. Os demais sintomas são diferentes de acordo com a fase em que se encontra.

Na fase aguda a doença se manifesta pela febre, mal estar, falta de apetite, edemas localizados na pálpebra ou em outras regiões do corpo, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos.

Já na fase crônica, muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a vida, sem apresentar nenhuma manifestação da doença. Em outros casos a doença pode comprometer muitos setores do organismo, especialmente o coração e o aparelho digestivo. Nestes casos, causa progressiva perda da capacidade de bombeamento do coração até causar desmaios ou arritmias cardíacas fatais.

O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais (que procuram pelo parasito no sangue), sorológico, eletrocardiograma e raio X.

Quanto ao tratamento, as drogas existentes somente possuem eficácia na fase inicial da enfermidade, razão pela qual é importante a descoberta precoce da doença. Nesta fase a administração de medicamentos como nifurtimox, alopurinol e Benzonidazol curam completamente a doença ou diminuem a possibilidade de evolução para fase crônica em mais de 80% dos casos.

Como não existem vacinas, a prevenção consiste na eliminação do vetor, o barbeiro, tornando menos propício o convívio deste junto aos humanos com a melhoria das moradias rurais, de forma a impedir que lhe sirvam de abrigo, e a melhoria das condições de higiene, com o afastamento dos animais das casas.

LEISHMANIOSE


Causa da doença 

A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por parasitas ( protozoário Leishmania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.


Manifestação e características 

Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.

A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”). A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão 

Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue, e, que , dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.

Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.

Sintomas 

Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

Prevenção e tratamento 

A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.
Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito.
 
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.

FASES DO MOSQUITO DA DENGUE

CICLO DE VIDA DO MOSQUITO DA DENGUE DESDE A FASE LARVARIA ATÉ A FASE ADULTA.
Dengue

Mal é transmitido pelo vírus Flaviviridae. Doença tem altas chances de cura, mas pode matar. Já é considerada, no Brasil, uma epidemia.


Histórico

Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) só a reconheceu como doença neste século.


Mosquito
A origem do Aedes aegypti, inseto transmissor da doença ao homem, é africana. Na verdade, quem contamina é fêmea, pois o macho apenas se alimenta de seivas de plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O mosquito apenas transmite a doença, mas não sofre seus efeitos.


Dengue: doença fingida
Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras, como leptospirose, sarampo, rubéola. São doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas. Um médico consegue, por exames em laboratório, definir a doença e tratá-la corretamente.


O desenvolvimento da doença
(1). O mosquito infectado pica o homem.

(2). O vírus se dissemina pelo sangue.

(3). Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial.

(4). A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O sangue, com isso, circula mais lentamente.

(5). Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso.

(6). O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos.

(7). Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte.


Febre hemorrágica
Em função da inflamação dos vasos (por causa da instalação dos vírus no tecido que os envolve), há um consumo exagerado de plaquetas, pequenos soldados que trabalham contra as doenças. A falta de plaquetas interfere na homeostase do corpo - capacidade de controlar espontaneamente o fluxo de sangue. O organismo passa a apresentar uma forte tendência a ter hemorragias.

Pode ocorrer:
1 - Se a pessoa tem dengue pela segunda vez (outro tipo de vírus), pode contrair a hemorrágica.
2 - Há quatro sorotipos diferentes de dengue. Um deles, o den2, é o mais intenso. Este tipo pode evoluir para a dengue hemorrágica.
3 - Combinação da seqüência de doença, da força do vírus e da suscetibilidade da pessoa. Se for alguém com Aids, por exemplo, a doença oferece mais riscos.

Conselhos:
Para controlar a febre hemorrágica, aconselha-se tomar muito líquido e evitar medicamentos a base se ácido acetilsalicílico, como Aspirina ou Melhoral.


A dengue e o tempo
O vírus da dengue precisa de tempo para se manifestar no homem ou mesmo para infectar o mosquito transmissor.

A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é a partir do 30º dia de vida. O Aedes tem um ciclo total de 45 dias.

Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15 dias para sentir os sintomas da doença.

Há um período para que o mosquito se contamine ao picar um homem. Vai desde o dia anterior à febre até seis dias depois desta. Fora desse tempo, o mosquito pica e não se contamina.

Depois de picar o homem, só depois de oito dias o Aedes consegue contaminar outro homem.
Sintomas
99% dos infectados têm febre, que dura cerca de sete dias. Pode ser branda ou muito alta, dependendo do indivíduo e da força do vírus, da virulência.


25% apresentam manchas vermelhas em todo o corpo, as chamadas exantemas. Como o vírus se instala também próximo aos vasos, é comum estes inflamarem e ficarem evidentes na pele.

50% têm prostração, indisposição.

60% têm dor de cabeça.

50% têm dor atrás do olho.


Imunidade
O homem só desenvolve imunidade permanente para o tipo de vírus que contraiu. A doença pode reincidir com outro sorotipo. Essa repetição é a que oferece perigo para a hemorrágica.

COMBATER A DENGUE É UM DEVER MEU, SEU E DE TODOS.

A DENGUE PODE MATAR.