CASOS DE DENGUE CONFIRMADOS EM 2012
DICAS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A DENGUE
DENGUE MATA. A LUTA É DE TODOS, CAMOCIM SEM DENGUE.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Doença infecciosa, porém, não contagiosa,
causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas
vivem e se multiplicam no interior das células que fazem
parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.
Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar
ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose
tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam
com maior freqüência nas partes descobertas do corpo.
Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca
e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como
“ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma
doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos
internos, principalmente o fígado, o baço e a medula
óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente
crianças de até dez anos; após esta idade
se torna menos freqüente. É uma doença de evolução
longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o
período de um ano.
Transmissão:
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos
(que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos
ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros
de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes
de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor
amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando
estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade;
os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi,
cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha
ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos,
escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são,
principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos
que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o
hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam
como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás
e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte
de infecção é a raposa do campo.
Sintomas:
- Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia;
indisposição; palidez da pele e ou das mucosas;
falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen
devido ao aumento do fígado e do baço.
- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
Prevenção:
- evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;- fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
- evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
- utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
- usar mosquiteiros para dormir;
- usar telas protetoras em janelas e portas;
- eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento de casos humanos.
Diagnóstico e Tratamento:
O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio
de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento
com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais
de saúde. Sua detecção e tratamento precoce
devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.
IMPORTANTE
- Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
- As informações disponíveis neste blog possuem apenas caráter educativo.
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